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Parque tecnológico | biopolímeros e reciclagem

setor de incubadoras

A região de Caxias do Sul consiste no 4º maior pólo transformador de plásticos do país e o maior do Rio Grande do Sul. Com a perspectiva de crescimento do setor de polímeros, pela sua atuação diversificada, aplicação global, capacidade de absorver inovações tecnológicas, além da carência de profissionais especialistas na área, viu-se a oportunidade da criação de um parque tecnológico voltado a este setor, tendo como objetivo abrigar as linhas de pesquisa desenvolvidas pela Universidade de Caxias do Sul: biolímeros e reciclagem em parceria com empresas do ramo.

 

A vocação ambiental do parque, bem como os acessos em nível local e regional e a proximidade com possíveis parceiros e a própria instituição de ensino, foram os fatores principais para definição do terreno a ser implantado. Localizado na Zona das Águas, próximo ao Jardim Botânico, Sesc, Esporte Clube Juventude, a inserção do parque visa garantir a preservação das características naturais do local, bem como servir como um equipamento urbano de lazer a ser desfrutado pela população local.

 

O parque tecnológico voltado para o setor de polímeros abrange duas linhas de pesquisa: biopolímeros e reciclagem, a serem desenvolvidas cada uma em uma edificação do setor de incubadoras. Partindo do pressuposto que uma incubadora consiste num ambiente voltado às empresas, com o intuito de possibilitar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas através do processo criativo e inovador, os edifícios que abrigam as atividades configuram-se como uma caixa de ideias. A caixa, quando aberta promove a troca e expansão dessas ideias, ampliando os horizontes e favorecendo o desenvolvimento das mesmas. 

 

Associado com o entorno, o programa e a tecnologia, o arranjo formal se expressa por meio de uma arquitetura planar. Os planos soltos do corpo principal do edifício funcionam como uma caixa aberta. Nas extremidades da barra são posicionados ambientes coletivos, dispondo de aberturas em três fachadas, gerando tensões multidirecionais para o exterior e auxiliando no processo criativo. O prolongamento da laje em uma das laterais reforça a integração com o meio externo e permite que o usuário desfrute de um ambiente ao ar livre. Já a praça faz a transição do traçado orgânico para a ortogonalidade das edificações. O tratamento paisagístico que engloba as edificações configura maior privacidade ao local, enquanto que a praça que unifica as duas edificações permite que haja  uma integração entre as mesmas e consequentemente, entre as linhas de pesquisas nelas realizadas.

 

Projeto urbanístico: Sara Caon, Ana Cláudia Almeida, Alex Martinotto

Projeto arquitetônico: Sara Caon

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